Tempo de Tela por Idade da Criança

Descubra neste post, qual é o Tempo de Tela por Idade da Criança, recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Em uma era digital onde dispositivos eletrônicos estão presentes em quase todos os aspectos da vida cotidiana, é fundamental prestar atenção no tempo que as crianças passam em frente às telas.

Embora a tecnologia ofereça oportunidades educacionais e de entretenimento, um uso excessivo pode ter consequências negativas no desenvolvimento físico, mental e emocional das crianças.

Por isso, estabelecer um limite de tempo de tela por idade é essencial para promover um equilíbrio saudável entre o mundo online e offline.

Uma alternativa saudável para diminuir o tempo de tela das crianças é estimular jogos e brincadeiras offline. Leia este artigo sobre Jogos Pedagógicos para Habilidades Cognitivas.

1. Bebês e crianças pequenas (0-2 anos):

Para bebês e crianças pequenas, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda evitar o uso de telas digitais.

É claro que existem exceções, como em situações específicas, como videochamadas com familiares que moram em lugares distantes.

Interagir com cuidadores e explorar o mundo físico são essenciais para o desenvolvimento nesta fase crucial.

Quando permitido, o tempo de tela deve ser extremamente limitado e focado em conteúdo educacional de alta qualidade, acompanhado por um adulto.

2. Pré-escolares (2-5 anos):

Para crianças em idade pré-escolar, o tempo de tela deve ser restrito a uma hora por dia, no máximo.

Este tempo deve ser dedicado a programas ou aplicativos educacionais que promovam habilidades cognitivas, linguísticas e sociais.

Os pais devem enfatizar a qualidade do conteúdo e priorizar atividades offline, como brincadeiras ao ar livre, leitura de livros e interação social face a face.

3. Crianças em idade escolar (6-10 anos):

Para crianças em idade escolar, o tempo de tela pode ser estendido ligeiramente, mas ainda deve ser limitado a duas horas por dia.

Esta faixa etária é crucial para o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e físicas, então é importante equilibrar o tempo gasto em dispositivos eletrônicos com atividades físicas, interações sociais e tarefas escolares.

Os pais devem supervisionar o conteúdo acessado e promover hábitos saudáveis de uso da tecnologia.

4. Adolescentes (11-18 anos):

Para adolescentes, é importante estabelecer diretrizes flexíveis, levando em consideração as demandas acadêmicas, sociais e de lazer.

Embora não haja um limite estrito de tempo de tela, os pais devem encorajar o uso responsável da tecnologia, estabelecendo períodos de desconexão e incentivando atividades offline, como esportes, arte e voluntariado.

Além disso, é crucial promover discussões abertas sobre segurança online, uso responsável das redes sociais e equilíbrio entre vida digital e vida real.

O que o excesso de telas pode causar nas crianças?

O uso excessivo de telas por crianças pode acarretar uma série de riscos e impactos negativos em seu desenvolvimento físico, mental, emocional e social. Aqui estão alguns dos principais riscos associados:

  • Obesidade e problemas de saúde física: O tempo prolongado em frente às telas muitas vezes está associado a um estilo de vida sedentário, o que aumenta o risco de obesidade infantil e problemas de saúde relacionados, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.
  • Distúrbios do sono: A exposição à luz azul emitida por telas pode interferir nos ritmos circadianos das crianças, dificultando o sono adequado. O uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir está associado a problemas de sono, como dificuldade para adormecer e qualidade do sono prejudicada.
  • Atrasos no desenvolvimento cognitivo e linguístico: O tempo excessivo de tela pode substituir oportunidades importantes de interação cara a cara, brincadeiras e exploração do mundo real, o que pode levar a atrasos no desenvolvimento da linguagem, habilidades cognitivas e de resolução de problemas.
  • Problemas de saúde mental: O uso excessivo de telas tem sido associado a problemas de saúde mental em crianças, como ansiedade, depressão, déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e problemas de autoestima. O conteúdo inapropriado ou prejudicial encontrado online também pode desempenhar um papel nesses problemas.
  • Dificuldades sociais e emocionais: O tempo excessivo de tela pode limitar as oportunidades de interação social face a face, desenvolvimento de habilidades sociais e construção de relacionamentos saudáveis. Isso pode levar a dificuldades na comunicação interpessoal, empatia e resolução de conflitos.
  • Dependência tecnológica: O uso excessivo de telas em uma idade jovem pode levar à dependência tecnológica, tornando as crianças mais propensas a problemas de controle de impulsos e dificuldade em se desconectar da tecnologia quando necessário.

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